Às vezes digo a mim própria: ‘não sejas maluca, Sofia’…

mas o meu nome não é Sofia, portanto olha, siga.

IMAO (In My Arrogant Opinion – na minha arrogante opinião mesmo, porque hoje estou inspirada)




Sabem quando estamos prestes a fazer algo absolutamente impulsivo — tipo escrever uma mensagem com três scrolls de altura, 17 vírgulas e uma citação dramática de Clarice Lispector — e de repente ouvimos uma voz dentro da cabeça que diz:

“Não sejas maluca, Sofia.”


Só que…

Eu.

Não.

Me.

Chamo.

Sofia.


Portanto, tecnicamente, não sou eu a maluca. É a tal da Sofia.

IMAO, claro.


Sofia é aquela versão interior que aparece quando estou por um fio. Aquela que diz “envia!” antes de pensar, que dramatiza situações com banda sonora de violino ao fundo, e que faz discursos internos dignos de uma telenovela das nove com plot twist no final.


Falo sozinha? Sim.

Chamo-me por nomes fictícios? Também.

É normal? Provavelmente não.

Mas dá estilo? Claramente.


E depois há o fenómeno do nickname.

Sabem aquela história do nickname carinhoso que algumas pessoas usam como se tivessem entrado no círculo VIP da minha vida? Pois…

A usar o meu nickname sem ter sido oficialmente promovido a “pessoa especial”?

É como entrar na zona de executivos do aeroporto com um bilhete da Ryanair.

Não combina.


Por isso, se um dia estiveres por perto e me ouvires dizer em voz alta:

“Sofia, pára. Não faças isso.”

Não chames os paramédicos.

É só mais um episódio da novela interna que passa 24/7 na minha cabeça.

Comédia sarcástica. Temporada 6. Episódio 74.


E olha, se alguma vez tiveres dúvidas se estás a enlouquecer ou a evoluir, lembra-te:

A linha entre sanidade e sarcasmo é muito ténue.

E eu prefiro sempre dar uma gargalhada antes de dar uma crise existencial.


Ass: Maria. Só Maria. Porque Sofia é personagem secundária. E o nickname… é só para quem merece!




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