A Minha Essência


A vida é um espetáculo curioso, cheio de personagens secundárias, figurantes e ruído de fundo. Mas no centro da cena, no lugar principal, estou eu. A minha vida é a coisa mais importante que tenho e, se há algo que aprendi, é que tudo o resto é apenas isso: ruído. E o ruído não me interessa mais.

Há quem confunda isto com egoísmo, mas é apenas uma questão de sobrevivência. Se eu não sou a prioridade na minha própria vida, quem será? Se eu não me coloco no centro, quem o fará? A verdade é que passei demasiado tempo a tentar entender os outros, a dar espaço a quem não o merecia, a escutar vozes que não me acrescentavam nada. Agora, escolho a clareza. Escolho o silêncio sobre o ruído. Escolho a paz sobre a confusão.


Isso não significa que não existam pessoas importantes na minha vida. Claro que existem. Mas essas são as que fazem sentido, as que me acrescentam algo, as que não vêm carregadas de tempestades desnecessárias. As outras? As ruidosas, as que gritam mas não dizem nada, as que confundem presença com relevância? Essas ficam de parte. O tempo delas expirou.


A vida tem uma maneira irónica de nos ensinar que nem todas as batalhas valem a pena, que nem todas as vozes merecem ser ouvidas e que nem todas as histórias precisam de um final perfeito. Às vezes, o melhor que podemos fazer é fechar o livro, virar a página e seguir em frente.


Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar.



Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota. E essa gota sou eu. Pequena, talvez. Mas essencial. Insubstituível.











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