Ah, os rumores. Pequenas pérolas de bisbilhotice, habilmente cozinhadas nas mentes mais curiosas e servidas com um toque de drama desnecessário. E o que tenho a dizer sobre isso? Absolutamente nada—exceto que, muito provavelmente, fui eu. E se por algum estranho acaso não fui, mantenham-se atentos, porque está na minha lista de coisas a fazer.
Há algo quase poético em abraçar o caos que as pessoas adoram atribuir-nos. “Já ouviste dizer que ele fez aquilo?” Sim, querido. E aquilo também. E talvez mais umas quantas coisas pelo meio. Para quê desmentir se é muito mais divertido alimentar a lenda?
Além do mais, a vida é demasiado curta para andar a corrigir mal-entendidos. Se a história nos ensinou alguma coisa, foi que os grandes ícones nasceram da confusão. Achas que Shakespeare escreveu Hamlet preocupado com o que iriam dizer dele? Duvido muito. A Mona Lisa nunca explicou o motivo daquele sorriso misterioso, e olha onde foi parar—imortalizada no Louvre, com ar de quem fez asneira e se safou.
Portanto, falem à vontade. Especulem o que quiserem. Enquanto isso, eu cá estarei, sem esclarecer absolutamente nada—exceto, talvez, a minha agenda para o próximo delito que eu possa, ou não, cometer.
Trilha Sonora Sugerida: “Smooth Criminal” – Michael Jackson
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