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A mostrar mensagens de março, 2025

La Historia Que Te Empeñas en No Ver

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Durante un tiempo lo dudé. Pero después de la conversación que tuvimos hoy —y de escuchar cosas que, sinceramente, para mí no tienen ningún sentido— decidí, aún así, escribirte este post. No lo hago por rabia ni por impulso. Lo hago porque hay momentos en los que el silencio deja de ser noble y pasa a ser cómplice. Y yo, al contrario que tú, no me escondo detrás del silencio para parecer equilibrada. Hablo. Digo. Escribo. Fuiste tú quien entregó la verdad en bandeja. Con distracciones, contradicciones y esa forma tan tuya de esquivar preguntas simples con respuestas enredadas. Aun así —y sí, sé lo estúpido que suena ahora— decidí seguir creyendo. Elegí confiar. Porque así soy yo. Creo hasta que me demuestran lo contrario. Y tú lo hiciste. Durante más de un año, me envolviste en una red de pequeñas mentiras. De esas que parecen inofensivas, pero que juntas forman un patrón tan claro como deshonesto. Palabras vagas, silencios perfectamente calculados, versiones adaptadas según tu conven...

Sou

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Sou. E isso basta. Sou mulher — inteira, presente, com raiz e com voz. Sou força que não se impõe aos gritos, mas que se sente. Sou moral. Sou princípios. Sou lealdade. Sou carácter. Sou aquela que entra e permanece, mesmo sem pedir lugar. Não preciso que me reconheçam. Eu sei quem sou. Não vivo para agradar, nem para provar nada a ninguém. A minha força não está no que mostro — está no que sou. Não se mede, não se copia, não se imita. Não me deixo cair por ninharias. As picardias, as intrigas, as coisas pequenas… passam-me ao lado. Não gasto energia com o que não constrói. Mas sim, também quebro. E quando quebro, é porque foi grave. É porque houve traição. É porque alguém tocou onde não devia, com uma intenção suja. E aí, sim — não deixo passar. Porque não vivo em função do que os outros acham, mas também não deixo que me desrespeitem. Não é vingança. É autorrespeito. É dignidade. A minha sensibilidade não é fraqueza — é filtro. Sei quem vale a pena e quem não vale tempo nenhum. E qua...

A Conta Chegou

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  Sou culpada de dar às pessoas mais oportunidades do que merecem. Mas quando termino, termino. Durante demasiado tempo, uma única pessoa ultrapassou todos os limites que nunca deviam ter sido cruzados. Confiei. Tolerei. Dei espaço. Dei tempo. Dei demasiado. E ela, com o descaramento próprio de quem nunca foi confrontado com consequência nenhuma, aproveitou. Jogou comigo, testou os meus limites, brincou com a minha paciência, e julgou que ia sair ilesa. Mas isso acabou. Porque quando eu termino, é mesmo o fim . Não é por vingança. Não é um ajuste de contas cego nem uma necessidade de “dar o troco”. É por uma questão muito simples: respeito por mim. Porque quando alguém me falta ao respeito, me engana, me manipula e me trata como se eu não tivesse valor — essa pessoa precisa de aprender. Precisa de perceber que as suas ações têm consequências. E esta consequência… vai doer . Mas não é a mim. Não desta vez. Não me vou calar. Não me vou esconder. E muito menos vou continuar a permitir...

Resisto. Sinto. Sorrio. Sigo.

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  Há quem me veja de fora e diga: “Tu és tão forte.” Mas não sabem. Não sabem que a força não veio do nada. Veio da dor. Da perda. Da solidão disfarçada de rotina. De todos os dias em que me apeteceu parar e desaparecer — e mesmo assim, não parei. Sou uma mulher feita de tudo aquilo que me tentaram tirar. Do amor que me negaram. Da atenção que eu precisava e não recebi. Dos “vais-te abaixo” que ouvi — e escolhi contrariar com um “não vou”. Sou uma mulher que sente tudo ao máximo. Sinto o mundo com uma intensidade que às vezes me arrasa por dentro. Mas é essa mesma intensidade que me dá a capacidade de ver beleza até no caos, de ouvir silêncios que gritam, de reconhecer tristeza disfarçada num sorriso alheio. E mesmo quando estou no meu pior, quando me sinto invisível, ou pequena, ou exausta… Dou. Dou amor. Dou tempo. Dou força. Dou positividade — mesmo quando a minha está a escassear. Porque há em mim uma coisa que nunca consegui calar: a vontade de ser luz. Mesmo quando estou apag...