Vivem-se tempos estranhos, não acham? Parece que, atualmente, é quase obrigatório repetir aos quatro ventos que sei quem sou, o que quero e até o que sou capaz de fazer. Parece que existe uma lista invisível que alguém, algures, está a tentar preencher: “És bonita? Destemida? Segura de ti?”. Pois bem, se é isso que esperam, estou pronta para marcar todas as opções com um grande “sim”. E, caso isso incomode, lamento informar: não planeio mudar de atitude tão cedo.
A minha arte de afirmar o óbvio
Eu sei quem sou e faço questão de o dizer. Não, não escrevo frases motivacionais no espelho (apesar de achar graça à ideia), mas admito que, às vezes, gosto de recordar a quem me rodeia que a confiança não é um luxo, é uma escolha. Não espero aplausos, nem palmadinhas nas costas. Mas, convenhamos, não há mal nenhum em deixar claro que estou perfeitamente consciente daquilo que sou: bonita, forte e, acima de tudo, segura de mim.
Sim, sou tudo isso – e depois?
Claro, há sempre alguém que revira os olhos ou lança aquele sorriso condescendente do género “lá está ela, toda cheia de si”. Honestamente? Não perco o sono por isso. Já estive no lugar de quem tenta agradar a toda a gente, mas felizmente aprendi que a única pessoa que precisa de aprovar quem sou… sou eu. E sabem que mais? Passei no meu próprio teste com distinção.
Está bom assim?
Se, por acaso, alguém ainda está a tentar perceber se está confortável com o meu brilho, deixo uma mensagem muito simples: esta sou eu, com todas as minhas qualidades e, sim, até com as minhas falhas. Estou aqui para viver ao máximo, não para ajustar o meu tom só porque alguém acha que é “demasiado”.
A banda sonora da minha grandeza
Porque, sejamos honestos, quando sabemos quem somos, o mundo é nosso!
Obrigada
pela preocupação, mas não precisam de se preocupar comigo. Eu estou ótima –
fabulosa, até!
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