As Contas Chegam
Sabes, há quem pense que pode navegar pela vida sem que as suas ações tenham repercussões. Como se o universo fosse um grande tapete onde se varrem segredos e mentiras, esperando que ninguém os descubra. Mas, surpresa das surpresas, nem todas as pessoas são tontas. Ou, pelo menos, não o são o tempo inteiro.
A dada altura, a verdade tem o hábito curioso de emergir, tal como o azeite vem sempre ao de cima. E quando isso acontece, aqueles que foram prejudicados pelas tuas ações não ficam, geralmente, de braços cruzados. Afinal, quem semeia ventos, colhe tempestades.
Não, isto não é uma ameaça velada. Longe disso. É apenas uma constatação da realidade. As pessoas têm um limite, uma linha que, quando ultrapassada, as leva a agir em defesa própria. E tu, que pensavas estar a jogar um jogo de tabuleiro onde podias mover as peças a teu bel-prazer, deparas-te agora com um tabuleiro virado do avesso.
A verdade é que cada ato teu deixa uma marca, uma pegada que, por mais que tentes apagar, permanece visível para quem souber onde olhar. E quando essas marcas formam um caminho que leva diretamente às tuas ações menos nobres, não te surpreendas quando os outros decidirem seguir esse trilho até à fonte.
Portanto, da próxima vez que pensares em agir sem considerar as consequências, lembra-te: as contas chegam sempre. E quando chegam, não há como as evitar.
Para complementar esta reflexão, deixo-te com uma música que encapsula bem esta temática:
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