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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2025

How to Fuck Off and Never Look Back

  There’s an art to leaving. Not just the casual “I think I’ll head out now” kind of leaving, but the full-scale, burn-the-bridges-and-salt-the-earth kind. The kind that says, I was here, I saw enough, and now I’m fucking off into the sunset, never to return. The problem? Most people don’t know how to truly fuck off. They hesitate. They linger in doorways. They peek back over their shoulders like some tragic main character in a shitty indie film. They whisper, Maybe I should give it one more shot, even when every possible sign—written in bold, blinking neon—screams, FUCKING RUN. And that’s where the real skill comes in. The fine, delicate, yet entirely necessary art of fucking off, completely, permanently, and with just the right amount of flair. Step One: Recognize the Moment to Leave If something—or someone—is draining your joy, your energy, or your will to live, that’s your cue. No need for deep reflection. No need for a pros and cons list. Just go. If it makes you cry, question...

Some Things Can’t Be Fixed (E eu sou essas coisas)

  A contagem decrescente já começou. Não para o ano novo, não para um ciclo cósmico qualquer, mas para mim. Dentro de dias, somo mais um ano à minha existência — mais 365 dias de caos, de tentativas falhadas, de planos que nunca saem do papel, mas também de momentos gloriosos de pura teimosia e sobrevivência. Todos os anos, a mesma história: promessas feitas ao espelho, listas de resoluções que não sobrevivem à primeira semana, aquela ilusão momentânea de que desta vez sim, agora vai tudo mudar!. Mas não vai. E está tudo bem. Porque algumas coisas não podem ser consertadas. E eu sou essas coisas! O Grande Concerto da Autoaceitação Se a vida fosse uma sinfonia, eu seria a nota errada tocada com demasiada confiança. O violino que desafina no clímax, a percussão que entra antes do tempo. E a ironia suprema? Em vez de tentar corrigir-me, aprendi a aplaudir o caos. Talvez a grande revelação da maturidade seja esta: há falhas que não são falhas, são identidade. Há desastres que não são a...

Mil Facetas, Uma Essência

  Olha bem para mim. Achas que me conheces? Achas que já decifraste todos os meus mistérios, que deslindaste cada camada da minha pele, cada dobra da minha alma? Cuidado com essa confiança. Já vi muitos acharem que tinham o mapa do tesouro e acabarem perdidos no labirinto. És daqueles que gostam de certezas? Então, lamento desiludir-te. Hoje, posso ser tempestade, amanhã, brisa leve. Posso ser um incêndio que consome ou a água que apaga. Sou quem sorri com doçura e quem fere com um olhar. Quem se dá por inteiro e quem desaparece sem aviso. Uma caixinha de surpresas, dizem. Talvez um enigma sem solução. Talvez apenas alguém que se recusa a caber em rótulos, a vestir a previsibilidade como uma segunda pele. A questão não é saber quem eu sou. A questão é: estás preparado para nunca saber? Se precisas de regras fixas, se anseias pelo conforto do que não muda, vais cansar-te depressa. Aqui, a única garantia é a mudança. Hoje, sou um poema doce; amanhã, um sarcasmo afiado. Hoje, sou po...

O Delírio dos Sentidos

    A noite tem um jeito peculiar de se insinuar, como se soubesse que há certos desejos que só despertam no escuro. O som lá fora desvanece, o mundo adormece, e eu fico só com o ruído do meu próprio pensamento – e contigo, mesmo que apenas na projeção da minha pele.   Imagino o toque antes que aconteça, antecipo-o num jogo cruel onde a espera é a tentação mais doce. A ponta dos dedos desenha roteiros invisíveis na pele, escrevendo histórias que não precisam de palavras. Respiro fundo. A luxúria tem um perfume próprio, uma mistura entre desejo e promessa, entre um quase e um inevitável.   Sorris. Talvez saibas que me tens presa nesse fio de tensão onde tudo pode desabar ou incendiar-se num único segundo. Há uma arte em provocar sem tocar, em sugerir sem expor, em prolongar o momento até ao limite do insuportável. O silêncio entre nós carrega tanto significado quanto um sussurro ao ouvido.   És presença e ausência ao mesmo tempo. Um paradoxo onde me perco e onde...

This Is Who I Am: The Elegance of Silence

  Conversations, much like everything in life, have an expiration date. Once the reason for talking fades, the words naturally follow. And there’s nothing tragic about that—it’s simply how things work. No forced exchanges, no unnecessary prolonging of something that no longer holds weight.   Some people struggle with this idea, as if every silence must be analyzed, as if the absence of conversation is some grand statement. But in reality, it’s quite simple: when there’s nothing left to say, we stop speaking. And that’s perfectly fine.   Expecting people to engage forever in conversations that no longer serve them is like expecting an old TV to suddenly start working again just because you really liked that one show it used to play. People move on, dynamics shift, and that’s not betrayal—it’s just life.   No judgment, no resentment. Just an understanding that we can’t expect from others what they can no longer give.   Let People Come, Let People Go—No Drama Requi...

365 Batalhas, 365 Dias

  Este ano não vivi 365 dias. Este ano lutei 365 batalhas. Algumas ganhei. Muitas perdi. Mas a luta constante que me atravessou o coração e a alma não foi apenas contra o mundo exterior – foi, sobretudo, contra mim mesma. Porque viver em 2025, com os pés fincados em décadas de experiência e os olhos abertos para o futuro, é um paradoxo. É observar um mundo que muda a uma velocidade que já não consigo acompanhar, mesmo quando quero. É olhar para relações – reais ou virtuais – e sentir que a essência se esvaiu. Nunca fui ingénua. Sei como o mundo funciona, talvez até melhor do que deveria. Já vi de quase tudo: a beleza e a fealdade das pessoas, a verdade que resiste e as mentiras que nos atravessam como lâminas. Mas este ano algo mudou. Ou talvez não seja o mundo que mudou – talvez tenha sido eu. Talvez seja apenas o peso acumulado de 365 anos de lições que o meu coração carrega e que, ainda assim, continuam a surpreender-me. A frustração tomou conta de mim de uma forma avassaladora....

Hoje o meu pensamento está no céu

  Há pessoas cuja grandiosidade nunca será traduzida em palavras, por mais que estas se esforcem. O meu Pai foi uma dessas pessoas. Um homem de uma nobreza sem descrição, que partiu cedo demais, deixando um vazio profundo no meu coração e uma saudade que cresce a cada dia. O meu Pai foi mais do que um Pai. Foi um herói, um exemplo de força, bondade e humor. Tinha um sentido de humor absolutamente único, inigualável, capaz de transformar qualquer situação num momento de alegria. Não havia tristeza ou aborrecimento que resistisse às suas piadas ou ao seu sorriso, e estar na sua presença era garantia de gargalhadas e leveza. Ele tinha aquele dom raro de tornar cada momento inesquecível e especial. Para além disso, o meu Pai foi o alicerce da nossa família. Um homem cuja generosidade não tinha limites e que sempre colocou os outros à frente de si mesmo. A família foi sempre o centro do seu mundo, o seu maior orgulho e prioridade. Nunca falhou. Em qualquer momento, estava lá. Na ale...