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Amizades e Desamizades: Entre a Cama e o Sofá, e um Coração que canta o Fado

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Olá, meus viciados em amizades extremamente complicadas e, por vezes, emocionais, tudo bem?

Hoje venho aqui com um tema extremamente leve e fresco: amizades e desamizades. Sim, porque nesta vida de altos e baixos (mais baixos do que tudo, convenhamos… ao contrário é mais correto, talvez), preciso de desabafar sobre a montanha-russa emocional em que me encontro. Aliás, até o céu azul ficou meio cinzento…, mas ainda consigo ver tons de amarelo. Um grau de especial loucura? Quem diria?

Então, o que significa tudo isto? A resposta bem rápida e irónica seria: "Uma doida varrida que não sabe empatizar - Sentir empatia; colocar-se no lugar da outra comportando-se ou pensando da mesma forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas situações: empatizar com a dor da amiga  - claro!". Mas, vamos lá, tentemos simplificar.

Acabei de ser despedida, e agora, em vez de me focar na vida, estou sem entender se sou uma árvore de Natal em plena festa ou uma bomba atômica prestes a explodir.

Afinal, eu estou tipo as luzes encarnadas da árvore de Natal a piscar forte e feio…

Pontos extras, por favor!

Vamos falar daquele tipo de amizade em que a gratidão se transforma numa montanha de tensão? A clássica situação de "amo-te, mas não me tires do sério". Imaginem o Tom e o Jerry, sempre a correr e a atirarem-se às prateleiras. É isso! Num dia somos as melhores amigas do mundo, no outro, parece que estamos a dançar uma valsa com as preocupações. E o diálogo termina!

E, claro, as chamadas! Aquelas que fazem o coração acelerar. “Ah, eu sei que no final tudo acaba por passar”, mas não me peçam para dançar salsa enquanto ainda estou a tentar desfazer o nó de origami dos meus sentimentos lá de trás!

Agora, a questão da bipolaridade afetiva e do distúrbio de personalidade borderline… vamos banalizá-los um bocadinho, porque rir é o melhor remédio, certo?

Basicamente, é como se a minha cabeça fosse uma roda-gigante em manobras que em que só existe um botão: “Gira, gira e engana-te!”. “Ah, não sabia que era assim…”

Pois é, amigos! Aqui o amor é uma constante reviravolta.

Aliás, sou uma eterna apaixonada presa num loop de escolhas erradas, como aquelas músicas que não nos saem da cabeça, só que aqui a letra é um fado triste. Aliás, “este meu coração que vive de vida perdida” — e, a propósito, não sei se já vos disse, mas estou a fazer um refrão para uma letra de uma canção! (Riu-me sozinha, mas em grande gargalhada).

E com tudo isto, não sou fácil de domar. Meu Deus, quem aguentar uma pessoa assim como eu mundo afora, definitivamente, deve ganhar um lugar no céu!

Então, meus amigos, digam-me que não estou sozinha nesta roda-viva e que ainda me consigo rir de mim mesma.

O caos é grande e a sanidade, uma miragem.

Agora, mais do que nunca, quero paz. Porque a vida é curta, mas eu estou a gravitar entre o “deixa-te disso” e o “não aguento mais!”.

Menos gritos e ruídos, se fazem o favor. Apreciar uma amizade saudável é o que me resta, mesmo que tenha de me desviar de um apocalipse emocional aqui e ali e por vezes também. É mesmo o pacote inteiro. E hoje a minha escolha é mesmo desviar-me desse pacote. Só por hoje e um dia de cada vez!

E, para finalizar... se tiverem uma amiga que é um pouco como eu, não a deixem escapar! Apenas estejam preparados para muitas voltas, piadas que só entenderão com um pouco de fado à mistura.

Rir do que é doloroso é a chave para a sanidade. Como me diria o meu querido Amigo António BC, que tanta falta me faz, "estamos juntos" nesta viagem maluca! Com um pouco de Lítio à mistura...

 


 

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