Ah, o Halloween, aquela época mágica em que todos podemos fingir ser outra coisa por uma noite.
Este ano, decidi inovar. Nada de vampiro, zombie ou fantasma—vou mascarar-me de “mentalmente estável”. Revolucionário, não? Imaginem só: calma, serena, imperturbável. As pessoas vão pensar, “Quem é esta adulta centrada?” E o mais assustador é que sou eu… ou, pelo menos, uma versão de mim.
Para quem me conhece bem, esta fantasia é mais chocante do que se eu fosse um fantasma real. Porquê? Porque a versão “estável” de mim não verifica três vezes se an porta da rua está ou não fechada à chave antes de dormir, nem revê mentalmente cada conversa desde 2010, nem entra em pânico ao ver um email inesperado. Este “eu estável” é apenas… pacífico. (Que medo!)
E, sejamos honestos, esta máscara é quase mais para o meu psiquiatra do que para qualquer outra pessoa. Imaginem a reação dele! Mas, eis o truque: sei bem que é só uma máscara. O verdadeiro “eu,” aquela que faz surf nas marés de altos e baixos diários, não foi a lado nenhum. Então, um brinde à minha versão “mentalmente estável” neste Halloween—a fantasia que talvez engane todos… menos a mim.
Feliz Halloween, pessoal. E um abraço especial ao meu terapeuta, que provavelmente vai ver através desta máscara. 🎃
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