A vida tem uma forma peculiar de oscilar entre a luz e a sombra, uma dança delicada que acho fascinante e, ao mesmo tempo, assustadora. Havia um homem que tinha uma placa por cima da cama, com as palavras: "Isto Também Vai Passar." Quando lhe perguntaram o motivo, ele explicou que era um lembrete para os dias sombrios—aqueles momentos em que o céu parece esmagar-nos e respirar se torna uma tarefa árdua—para se lembrar de que esses tempos não durariam para sempre. Havia um significado, um propósito por trás da luta, e era dele para suportar, para superar e para aprender.
Mas essa placa não era apenas para os momentos difíceis. Era também um lembrete para aqueles momentos de alegria avassaladora, aqueles em que o riso ecoa na alma, quando o mundo parece pintado em cores vivas e tudo parece possível. Mesmo então, ele sabia que era preciso manter os pés no chão, reter algo, porque a natureza desses momentos também é efémera. Eles, também, passariam, e as sombras voltariam mais uma vez.
Essa é a essência da vida, não é? Uma coleção de momentos, alguns pesados, outros leves como uma pluma. Estamos aqui, a navegar pelas subidas e descidas, e cada segundo ensina-nos algo sobre quem somos, quer gostemos ou não. Nada surge sem uma razão. Cada alegria, cada desgosto, cada perda, cada onda de amor—tudo tem um papel nesta teia intrincada que chamamos de vida.
Lembrem-se, nada é por acaso. Absolutamente nada. A vida é intencional, mesmo quando parece caótica e sem sentido. O desafio, então, é fazermos a nossa parte—enfrentar tudo, o bom e o mau, com o melhor que temos para dar. E se conseguirmos fazer isso, tornamos esta jornada, em toda a sua loucura, um pouco mais significativa.
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