A mulher é uma substância curiosa. Por mais que a estudes, sempre vais encontrar algo nela que te surpreende. Uma verdadeira caixa de pandora com segredos renovados. E se achas que já viste tudo... bem, prepara-te, porque vais descobrir que não viste nada.
Agora, vamos lá entender uma coisa: qual é o sentido de oferecer presentes quando eu nem sei para quem estou a dar? Oferecer presentes a um fantasma? Isso faz sentido para alguém? Porque para mim, não faz! Se é para oferecer, é preciso estar comigo. Comigo de verdade. Nada de “mais ou menos”, nada de metades. Se queres estar comigo é uma coisa. Não quero que tragas o pacote completo – mas pelo menos estares presente, isso significa dar tanto quanto eu dou. Simples assim.
E seguindo esta linha de pensamento, quem foi que disse que as pessoas não mudam? Elas mudam, sim! Eu mudei. Portanto, prazer, esta sou a nova eu. Decidi assim e pronto! O que há de melhor numa nova versão de nós mesmos? É o fato de ela finalmente satisfazer aqueles desejos antigos que estavam guardados na gaveta.
Imagina uma nova história para a tua vida... e acredita nela. Porque é exatamente isso que eu estou a fazer. Estou numa nova fase, num novo ciclo. Mais madura, mais humana, e – claro – mais mulher. Sei bem o que quero e, mais importante ainda, o que eu não quero. Aprendi a identificar as amizades que quero levar comigo para sempre e as que só são boas por uns momentos. Sei quando alguém vai marcar a minha vida e quando está só de passagem. E confiante? Oh, estou muito mais confiante. Corajosa também, apesar das deceções da vida.
A primeira coisa que fiz nesta minha nova versão foi eliminar os sugadores de energia. Sabes, aquelas pessoas que te deixam mais cansada do que uma maratona sem treinar. Fora com elas! Preciso de energia, alegria, intensidade!
Porque eu sou dramática. E intensa. E transitória, como uma tempestade de verão. Tenho uma alegria em mim que, às vezes, me esqueço. Mas quando ela surge, é avassaladora, quase me deixa exausta! Eu sei sorrir com os olhos, gargalhar com o corpo todo e chorar encolhida a abraçar as pernas. Não me venham com “meios-termos”, com “mais ou menos” ou com “qualquer coisa”. Venham a mim de corpo, alma, vísceras e falta de ar.
Porque só assim, no tudo ou nada, é que saem daqui com presentes!
Comentários