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EU

  Sou como sou. E gosto de mim assim, mesmo com todos os altos e baixos que carrego na bagagem. Falo alto quando quero. Ou não falo, quando não me apetece. Gosto de algumas pessoas, daquelas que me inspiram e acrescentam algo. E, de outras, não gosto nada—sem rodeios, sem cerimónias.     Sou amiga de quem escolho ser amiga. Não estou aqui para agradar a todos. Arrisco, meto os pés pelas mãos, e talvez por isso me chamem destravada, inconsciente, sem noção da vida, ou exagerada. Aceito os rótulos com um sorriso porque sei que, no fundo, ninguém consegue ser "normal" o tempo todo.     A minha vida não foi uma linha reta. Cheguei até aqui com tropeços, curvas apertadas, e quedas pelo caminho. Se sou feliz? Tenho momentos de felicidade extrema, daquelas que fazem o coração disparar e os olhos brilharem. Mas esses picos altos têm um preço. Quando a queda vem, é dura—desilusão, frustração, às vezes até depressão.     Ainda assim, tenho de agradecer à vida. Apesar de t
Mensagens recentes

A Importância de Escolher as Pessoas Certas para Estar ao Meu Lado

  Ao longo da vida, aprendi que as relações que escolho cultivar têm um papel crucial no meu bem-estar, na minha felicidade e até no meu sucesso. Vivemos num mundo onde as pessoas ao nosso redor moldam o nosso crescimento e a nossa energia. Mas será que damos realmente a devida importância a quem permitimos estar ao nosso lado? Tenho a certeza de que rodear-me das pessoas certas – aquelas que me motivam, inspiram e incentivam a ser a minha melhor versão – é um dos segredos mais poderosos para o meu desenvolvimento pessoal.   Ao longo dos anos, cruzei-me com muitas pessoas. Algumas traziam drama, negatividade e uma energia pesada que me consumia emocionalmente. Outras, no entanto, têm a capacidade de elevar o meu espírito e recordar-me do meu verdadeiro potencial. Estas são as relações que escolho manter, as que fazem a diferença na minha vida e me lembram do quão longe posso ir.   Relações que Elevam: Como Identifico as Pessoas Certas   Identificar as pessoas certas para

Love Isn’t About Forever—It’s About Right Now

  Let’s unbutton the traditional narrative, shall we? For too long, we’ve been fed this syrupy idea that love must be eternal to matter. Blame it on the slow-mo kisses under fireworks or the rain-soaked confessions of undying passion. But here’s the truth: love doesn’t have to be draped in velvet and tied with the ribbon of forever. Sometimes, it’s about now.    RIGHT NOW.     Think about it. Love isn’t always the crescendo of a symphony —it’s the whispered notes, the stolen harmonies that make you shiver. It’s the way someone looks at you across a crowded room, as if you’re their favorite kind of chaos. It’s the gentle bite of a moment that’s raw, unpolished, and unapologetically fleeting.     Forever Is a Fairytale (and That’s Okay)     Let’s strip down the notion of forever. Is it romantic? Sure. Is it realistic? Not always. Love doesn’t have to be eternal to be profound. We’re told to crave “the one,” the happily-ever-after, as if anything less is a failure. But her

Gatilhos emocionais: uma viagem ao mundo das minhas manias e birras

  Ah, os famosos “gatilhos emocionais”! Esse conceito que, apesar de já ter sido analisado por tantos psicólogos, continua a parecer-me uma ideia meio nebulosa. Afinal, o que é exatamente um gatilho? Porque é que algumas coisas, aparentemente inofensivas, têm o poder de me fazer sentir que estou no meio de uma novela dramática, com direito a um papel de protagonista?   Resumindo: um gatilho emocional é aquela reação visceral e inesperada que acontece quando algo, aparentemente trivial, mexe connosco de forma desproporcional. Para outra pessoa, pode ser só uma conversa casual . Para mim? É um bilhete de ida para a Terra do Drama. Por exemplo, quando alguém diz que pizza com ananás é aceitável e eu sinto que preciso de um microfone para começar um debate público sobre como isso fere a alma italiana. (Calma, fãs de pizza tropical. Respeito as vossas escolhas…, mas isto não deixa de ser um gatilho, está bem?)    O meu sótão mental: onde guardo os gatilhos  Para entender os meus gatilhos, f

Deja que duela, deja que sangre, deja que sane y déjalo ir

Hay algo increíblemente poderoso en esta frase de Nikita Gill: “Deja que duela. Deja que sangre. Deja que sane. Y déjalo ir.” Si lo lees rápido, puede sonar como instrucciones para sobrevivir a un desamor… o quizás un manual de primeros auxilios emocionales. Es cierto que en algún momento todos hemos pasado por alguna situación que nos ha roto por dentro. A veces tratamos de evitarlo, como quien evita una fiesta incómoda. Pero el dolor emocional no es un invitado que puedes ignorar o bloquear; insiste, se queda hasta que le hagas caso. Y si tratas de huir de él, ¡sorpresa! Te sigue a donde vayas. La clave está en el proceso: dejar que duela, sin intentar adormecerlo; dejar que sangre, sin tratar de esconderlo; dejar que sane, porque sanará con el tiempo; y, finalmente, aprender a soltar. No es que te vuelvas un experto en olvidar, sino en vivir y sanar a pesar de las heridas. De eso se trata, de ir aceptando que algunas cosas no se pueden cambiar, pero se pueden superar. En honor a e

O Meu Registo de 100% nos Dias Difíceis

Há dias em que a vida decide testar-nos ao limite. Sabem, aqueles dias em que sair da cama parece uma escalada ao Everest, em que cada pequeno obstáculo se transforma numa crise completa, e absolutamente tudo se torna mais difícil do que deveria ser. Mas há uma pequena lembrança que me tem ajudado: a minha taxa de sucesso em sobreviver a dias maus é de 100% . De uma forma ou de outra, consegui ultrapassar cada um deles, mesmo quando senti que as pernas iam ceder, que a cabeça estava prestes a explodir e que o coração batia a mil, tomado pelo pânico. Aprendi a dar-me algum crédito por essa resiliência. Claro, isso não significa que sou invencível e também não faz com que os dias difíceis sejam menos duros. Mas saber que já passei por tudo até agora ajuda-me a colocar as coisas em perspetiva. É uma recordação de que, por mais brutal que o momento possa ser, eu tenho o que é preciso para aguentar. Não digo que, por vezes, não sinta vontade de cair redonda no chão. Ah, sinto, e até às v

Bullshit: The Art, the Myth, the (Non-)Truths We Tell Ourselves

  Ah, “bullshit.” That charming word we’ve all heard, and if I’m honest, probably all used. But what does it really mean? Beyond the farm and into the world of egos, big talkers, and the overly-confident, “bullshit” has become a staple of modern language—a playful yet profound word that captures life’s moments of, let’s say, exaggerated “truth.” Let me break it down. Bullshit isn’t exactly lying, but it’s not honesty either. It’s more of a…creative expression. Think of it as the art of saying something that sounds meaningful, intelligent, and maybe even deep, but actually means…nothing. People bullshit all the time. From the boardroom to the bar, from my neighbor’s “humble brag” about their kid’s mediocre soccer skills to every TV commercial I’ve ever seen. Yes, bullshit is the universal language of making things sound important. Now, I can’t discuss bullshit without giving a nod to Harry Frankfurt’s famous essay, “On Bullshit,” and his iconic take on the difference between lying and