Sem Medo Mesmo
Claro que consigo resolver a merda toda.
Mas não preciso de chorar primeiro.
Preciso é de agir.
Porque há momentos na vida em que já não há espaço para lágrimas. Há momentos em que só resta a raiva, o foco, a força. E foi exactamente isso que me aconteceu. A merda foi feita — grave, suja, pesada. Mas agora acabou o tempo da dor calada. Agora é o tempo da resposta. E a minha resposta sou eu. Forte. Em pé. Mais viva do que nunca.
A distância é um presente
Saber que ele, o autor da merda, está longe é, para mim, um presente embrulhado em silêncio. A ausência dele é a prova de que a vida tem formas discretas, mas certeiras, de começar a limpar o que não presta. E todos os dias que passam, acordo mais firme, mais sã, mais longe do buraco onde ele tentou meter-me.
Não preciso que ninguém me salve. Já tratei de me salvar sozinha.
Este post é um aviso
É para ti, sim. Se estiveres a ler isto, lê bem: em Portugal, a justiça pode demorar. Pode parecer que dorme, que se arrasta, que se esquece. Mas não. A justiça chega. Sempre chega. E quando chega, não pede licença. E desta vez, vamos ver como ela vai chegar. Vamos ver como é que te vai bater à porta. Isto é só um aviso, não te preocupes. Mas se ainda tens dúvidas… espera sentado.
A dor virou aço
O que tu me fizeste foi merda, da mais pura. Mas transformei essa merda em aço. Fiquei mais fria, mais calculista, mais consciente de quem sou e do que sou capaz. Não há volta atrás. Não há espaço para fraquezas. Não há vontade de perdoar o que não tem perdão. E muito menos há medo.
Medo é para os fracos.
E eu nunca fui fraca.
Acredita: se alguma vez fui ao chão, foi só para apanhar impulso.
A partir de agora, cada passo meu é certeiro. Cada palavra minha é medida. Cada acção minha é poderosa.
E tudo o que me tentaste tirar… estou a recuperar.
Com força. Com garra. Com tempo — que é meu, e nunca foi teu.
Porque quando tudo à volta desaba, só as mulheres que se levantam de verdade é que fazem história!
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