Bimbos do Ar


 

Ah, os aeroportos — verdadeiros palcos onde se desenrolam cenas dignas de uma comédia de costumes. Para os viajantes experientes, são meros pontos de passagem; para os “bimbos do ar”, são labirintos emocionais onde cada esquina reserva uma nova surpresa.


O Ritual do Embarque


Enquanto os habitués dos céus aguardam tranquilamente pelo anúncio do embarque, os novatos formam filas ansiosas junto ao portão, como se estivessem a competir por um lugar num espetáculo esgotado. A pressa é tanta que parecem acreditar que o avião partirá sem eles, ignorando o conceito de assento marcado.


A Saga da Bagagem de Mão


A bagagem de mão é outro espetáculo à parte. Os “bimbos do ar” tentam, com esforço hercúleo, acomodar malas que desafiam as leis da física nos compartimentos superiores. O resultado? Corredores bloqueados e olhares reprovadores dos demais passageiros.


O Medo de Voar


Compreende-se que voar possa ser uma experiência inquietante para alguns. No entanto, agarrar-se ao braço do vizinho ao menor sinal de turbulência ou recitar orações em voz alta transforma a cabine numa cena digna de um drama shakespeariano.


Etiqueta a Bordo


Os comissários de bordo são verdadeiros heróis, lidando com pedidos incessantes de água, refeições extra e até tentativas de conversas inoportunas. A classe executiva não se conquista com piscadelas ou elogios forçados, mas há quem insista em tentar.


A Despedida Apoteótica


Ao aterrar, os “bimbos do ar” protagonizam a sua última façanha: levantar-se apressadamente assim que o avião toca o solo, ignorando as instruções para permanecer sentado. A ânsia de sair transforma o corredor num caos organizado, como se cada segundo fosse crucial para a sua sobrevivência.


Conclusão


Viajar de avião é uma arte que nem todos dominam. Para os “bimbos do ar”, um conselho: respirem fundo, sigam as instruções e lembrem-se de que o céu é de todos, mas a paciência dos passageiros tem limites.







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