Há dias em que a vida decide testar-nos ao limite. Sabem, aqueles dias em que sair da cama parece uma escalada ao Everest, em que cada pequeno obstáculo se transforma numa crise completa, e absolutamente tudo se torna mais difícil do que deveria ser. Mas há uma pequena lembrança que me tem ajudado: a minha taxa de sucesso em sobreviver a dias maus é de 100%. De uma forma ou de outra, consegui ultrapassar cada um deles, mesmo quando senti que as pernas iam ceder, que a cabeça estava prestes a explodir e que o coração batia a mil, tomado pelo pânico.
Aprendi a dar-me algum crédito por essa resiliência. Claro, isso não significa que sou invencível e também não faz com que os dias difíceis sejam menos duros. Mas saber que já passei por tudo até agora ajuda-me a colocar as coisas em perspetiva. É uma recordação de que, por mais brutal que o momento possa ser, eu tenho o que é preciso para aguentar. Não digo que, por vezes, não sinta vontade de cair redonda no chão. Ah, sinto, e até às vezes dou um toque dramático, uma “performance” mental digna de um Óscar, só para mim, por estar a conseguir lidar com tudo!
Descobri que permitir-me esses momentos de fraqueza me torna, na verdade, mais forte. Às vezes rio-me disto porque, honestamente, o que mais há a fazer? Digo para mim mesma: “Aqui vamos nós outra vez. Mais um dia de ‘não consigo fazer isto’, mas olha, aqui estou eu, a fazer.” E, nos dias mais difíceis, comecei até a celebrar a minha sobrevivência com pequenos rituais — uma chávena de chá, uma caminhada, ou a tentar cantar uma música que me faça sentir poderosa… E bem alto!
Música para Acompanhar o Post:
Se procurarem uma música para acompanhar este pequeno mantra de resiliência, experimentem “A Vida Toda” da Carolina Deslandes. Há uma doçura ali, um sentido de avançar, apesar de tudo. Que vos lembre que nenhuma tempestade dura para sempre, e que já sobreviveram a 100% das que enfrentaram até agora.
Por isso, da próxima vez que aparecer um dia particularmente difícil, lembrem-se: já conseguiram ultrapassar todos os desafios até hoje. E, honestamente, isso é algo de que se devem orgulhar.
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