Tudo bem, admito: de um momento para o outro passas-te a ser-me indiferente.
Não é por defeito, mas sim é o meu feitio.
Este sentimento está associado a uma forma de desapego insensível e fria. Mas é assim que eu funciono.
Claro que é tudo demasiado recente, muito mesmo. Por isso mesmo, trago frequentemente à memória algumas conversas que trocámos.
Não consigo deixar de imaginar no que nos teríamos tornado se eu não tivesse fechado este diálogo.
Acho que tens uma beleza diferente à de todos os homens que conheci. Beleza apenas por foto. E alguma graça também.
Foi bom, foi giro, mas foi sem qualquer tipo de ocasião oportuna.
Sorrio, espontaneamente, quando penso em ti, mas de momento há que se voltar ao contexto inicial.
A vida é composta por momentos bons e menos bons. Os bons tornam-se lembranças calorosas que, com o passar dos tempos, gostamos de reviver. Já os menos bons colocam-nos em espaços menos confortáveis e por vezes embaraçosos.
Procuramos esquecê-los o mais rápido possível, embora seja mais fácil lembrarmo-nos de ocasiões menos aprazíveis do que aquelas que nos fizeram sorrir.
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