Eu amo-me! Em primeiro lugar e acima de tudo! Não, não estou a ser narcisista. Amo-me porque me aceito, porque aprendi a gostar de cada pedaço de mim, e, convenhamos, não foi muito fácil. Todos os defeitos tão aparentes que eu tive de engolir. Sim, olhar-me ao espelho e ver coisas que julgo desagradáveis e tentar vê-las de forma diferente não foi fácil. Saber que algumas atitudes e maneiras de pensar adquiridas com o tempo me estavam a prejudicar, também não foi. Mas foi tudo isso que contribuiu para que eu pudesse construir a minha personalidade e todas as minhas qualidades. A minha impaciência e a minha dedicação fazem parte do meu jeito de ser, e eu orgulho-me disso. Sim, também me orgulho das coisas não tão boas. Não que eu não queira mudá-las, mas algumas não valem a pena tamanho esforço. Porém há certos detalhes que todos os dias procuro melhorá-los. E realmente não é fácil, então por vezes eu aceito-os. Não como fraqueza, mas como uma forma de me fazer mais feliz. ...