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AMANTE OU NAMORADA?

Quem já não ouviu falar que há mulheres que preferem ser amantes? Mas quais serão os motivos? Faço esta pergunta na primeira pessoa: Será que prefiro esse papel por causa da liberdade, ou para não ter obrigações ou porque foi o que me apareceu numa altura em que a minha disponibilidade era meramente “física”?

Sei que algumas mulheres têm preferência por homens comprometidos por vários motivos: ou porque elas também já são comprometidas ou porque procuram uma pessoa mais nova, um homem apenas para uma aventura, para experimentar ou por carências.

Eu tornei-me amante por todas estas razões… tornei-me na amante por desejar sexo sem compromisso e liberdade total. Nestes casos, o que é bom para os dois funciona perfeitamente e não há nada a acrescentar. Ou não é assim?

Nos casos em que as mulheres também são comprometidas, relacionar-se com este tipo de homem é muito mais “seguro” porque elas sabem (ou imaginam) que eles não as prejudicarão de alguma forma. Por exemplo, telefonar em horários inadequados, fazer exigências de encontros no fim-de-semana, fazer quaisquer cobranças.

Quanto ao sofrimento que uma relação destas pode trazer, eu não o senti. Acho que desde o início assumi que nunca o teria sempre à minha disposição (tal como seria com um homem descomprometido). E mesmo que por breves momentos me tivesse apetecido que ele largasse a mulher, sempre soube que isso nunca iria acontecer. Mas acredito que haja muita mulher, a grande maioria delas talvez, que espera que ele termine o seu relacionamento com a companheira para ficar só com ela. E para estas mulheres isto é um verdadeiro inferno…..

Também se costuma dizer que este tipo de ralação traz sentimentos de culpa profundos. Mas eu não senti nada disso… e pelos vistos ele também não… caso contrário, a relação tinha-se esvaziado e acabado…

A grande contradição aqui foi eu ter sempre criticado as mulheres (amantes) que destroem casamentos sem apelo nem agravo… Assim, para me desresponsabilizar destes pensamentos transformei-me numa “amante - terapeuta”… É que há medida que a minha relação de intimidade ia crescendo, a ruptura iminente do casamento dele foi-se dissipando… E percebe-se porquê: o que faltava no casamento dele passou a ser preenchido por mim… Fui ouvinte, fui conselheira, fui amiga, fui a parceira das fantasias sexuais… para ele eu sou “his best friend”, como ele diz ou melhor, Sou definitivamente “his fuck buddy”

Muitos casais permanecem juntos por conveniências diversas, medo de tomar uma atitude ou mesmo inércia. Sem emoção e sem cumplicidade, o casamento transforma-se num contrato a ser cumprido onde uma ou ambas as partes já não se dão ao trabalho de perceber os sentimentos e desejos do outro. Falta amor e sabedoria na receita desses casamentos onde os ingredientes colocados na relação não satisfazem as expectativas da vida a dois que se desejaria ter.


Será que a amante não é sempre uma ilusão? Isso faz-me lembrar aquela velha história: Enquanto o casal namora, tudo corre às mil maravilhas. Mas é a rotina mal administrada que gera descontentamento. Todo o casal deve ter um tempo para continuar a namorar, a fazer as mesmas coisas que fazia enquanto namorava ou seja, manter a chama do amor e do tesão que, com a rotina do dia a dia, acabam enfraquecendo.

Mais problemático é que quando a amante vira titular essa relação só poderá dar certo se ambos lutarem por manter o clima de namoro e evitarem cair na rotina. De qualquer das formas, não é o meu caso uma vez que eu não pretendo ter esse “título”.

Historicamente, o homem dá o respeito para a mulher e o prazer para a amante.

Nesse ponto, sou completamente a favor das prostitutas: Elas não estão envolvidas emocionalmente, basta que lhes paguem. As cartas estão na mesa e as expectativas não são frustradas, pois cada um sabe bem o que quer e o que o outro pode dar. As regras são claras e ninguém é enganado. A pessoa não é cobrada em nada e não deve nenhum telefonema no dia seguinte. São pagas para irem embora e não para ficarem. Podem finalmente relaxar, abrindo mão do poder, ou vice-versa. Aliás, pensar que se tem o poder sobre algo, ou alguém, é um excelente afrodisíaco.

Pesquisas indicam que para roubar uma pessoa de qualquer sexo, é preciso bom humor e estabelecer um vínculo emocional. Confirmando o senso comum, os roubos efectivos aconteceram mais quando a relação estava debilitada. Além disso, os "ladrões" temem que a pessoa roubada seja infiel no futuro.

Bom, mas houve definitivamente coisas muito boas: Descobri que aos 40 anos o sexo é bom, e pode ser melhor ainda se ambos viverem com as mesmas fantasias… para mim ele é, foi e será the Fuck of the century… e depois fez-me tratar da minha auto-estima… emagreci e vou continuar a emagrecer. .. É que aos 40 anos ainda acredito no príncipe encantado… alguém que me faça sentir a Rainha do Sába e que eu possa transformar no meu Rei Salomão.


Ou seja, entre amante e namorada….. quero tudo mesmo!!!!!

Comentários

Álex disse…
mas outras vezes os casamentos de cada um ainda funcionam e ambos querem por lá permanecer, mas também existe uma ligação especial a um terceiro, um carinho e uma atracção muuuuito especial. E pode-se, sem culpas e, principalmente, sem "tirar" nada ao conjuge,conseguir manter uma relação extra conjugal, esporádica, pontual de sexo apetecível e bom com uma pitada de amizade e carinho.
Acha que esta teoria pode funcionar?
Anónimo disse…
Passo por uma situação assim, tenho tudo que a titular tem, só não sou exposta, saio, viajo, durmo junto. Não tenho culpa por essa relação ou melhor está sendo uma das melhores que já tive. Tudo que eu precisava e queria no momento era atenção, alguém que cuidasse de mim e hoje eu tenho tudo isso e sou mto feliz. Comigo ele tem o que te falta em casa, se vai durar não sei mas aproveito cada segundo.

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